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sábado, outubro 31, 2009
Instalar torneira em dia de descanso dá trabalho
Sena do Aragão

Havia combinado de ver um computador hoje, mas como de costume, aos sábados, não muito cedo.
Então levantei-me e logo minha mãe me contou o que estava planejando. Queria uma torneira nova. Depois de alguns “Vai... rapidinho...” calculei que ainda daria tempo de comprar a bendita, mas não colocar.
Depois de comprada a hora já se estendia. Vi que não daria mais tempo e era melhor deixar para a tarde. Então vamos à Cesta do Povo, ela disse.
Em outra oportunidade conto detalhes, mas me aborrece a idéia de entrar naquele mercado.
Mesmo assim fui.
Dalí, outro mercado. Esperava à sombra tentando fugir do cruel sol, mas estranhamente, alguns minutos depois, o céu chorou em grossas e violentas lágrimas.
Compras no carro e enfim, casa. O trabalho acabou por ser cancelado.
Bastou-me sentar veio minha mãe novamente com a torneira e fita teflon, pronta para ser enroscada. Olhei para a torneira com pouco caso (o sono de sábado ainda pesava).
Levantei com a tal e fui informado que a transmissão até já havia sido desligada. Tudo perfeitamente pronto para a instalação da nova torneira.
1° tentativa. Impossível. Descobri que para realizar o feito teria que desmontar a torneira.
Cadê o manual? Não tem! Algo que parecia simples estava se tornando complicado.
Complicado demais para um sábado. Roda daqui, puxa dali, consegui enfim desmontar a torneira sem quebrar nada.
Enfim, instalei. Contente com a finalização de uma tarefa fui até o quintal religar a transmissão.
Voltei para ser o primeiro a inaugurar a nova torneira da cozinha e ver o resultado de minhas habilidades como bombeiro ainda pouco testadas. Não havia água. Foi-se embora.
Depois almocei (claro que lavei a mão, de outro jeito), toquei violão e algumas músicas lentas soaram como canção de ninar. Dormi. Acordei, toquei violão de novo e cá estou eu.
E no final das contas, ainda não inaugurei a torneira nova.
"O que fazemos na vida ecoa na eternidade."
ô palavrinha